Por Marcelle Gutierrez
A Viver Incorporadora e Construtora, em recuperação judicial, encerrou o primeiro trimestre de 2019 com prejuízo de R$ 14,8 milhões, 20,7% inferior às perdas de R$ 18,6 milhões em igual intervalo do ano passado.
O prejuízo foi reflexo da baixa margem de venda das unidades vendidas dos projetos do legado, da não realização de lançamentos e dos distratos, que levaram a uma receita operacional líquida negativa de R$ 3,6 milhões de janeiro a março deste ano.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi negativo em R$ 2,5 milhões, recuo de 33,5% em relação ao Ebitda negativo anotado nos primeiros três meses de 2018.
A Viver atingiu, em março de 2019, estoque de R$ 298,4 milhões, queda anual de 28,6%. Deste total, R$ 177,8 milhões correspondem a terrenos, R$ 37,8 milhões às construções em andamento e R$ 82,7 milhões às unidades prontas. O valor geral de vendas (VGV) do estoque é de R$ 197,7 milhões.
A despesa financeira líquida da Viver foi de R$ 12,4 milhões no primeiro trimestre de 2019, queda anual de 11,4%.
Mais uma vez, a Viver não lançou produtos. Segundo a companhia, isso resultou de sua estratégia de preservar caixa e do direcionamento de esforços para a recuperação judicial.
Fonte: Valor Econômico